Aqui os milenários se ajoelham
Ao bordo do poço guardado por ramos verdes
Não procures mais oh viajante no dia direito
A aérea coroa
O deserto perdeu a sua grinalda
Sua espinha doce sua majestade
Apenas no fundo da terra que ignora
Uma água ainda treme do último ataque
Das raízes
Desde então oh irmão onde instalar a nossa sombra
Se aqui era a eternidade
Mais nada nem uma bússola
Que impeça o coração de se perder
Na centelha dos ventos
Tradução: Fernando Oliveira
Do original de Anne Perrier ‘L'arbre du Ténéré’
Assistente editor: Hugo de Aguiar
deaguiar.hugo@gmail.com
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